sábado, 4 de agosto de 2012

Saudade
O que a distância faz perder
O tempo faz esquecer
Desgastador, realidade.

Afastado, em parte do resto
Tentado, do resto em parte
Ausente em tudo arte,
Trabalhador pago, modesto.

Sempre querendo voltar,
À terra que o viu nascer,
Tendo a saudade em vista,
O tempo faz esquecer

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Study for song - 1st


Time goes by,
does not stay with me anymore.
and just like you,
I want him to take a step back, come closer..
but time doesn’t go back,
it passes and leaves his shadows, from the lightness..
and fades to the dark.

So the last thing I want to say to you is:
Just like passed time, now you’re past,
left behind, in that lonely room.
Now you’re hidden in the depths of my mind..

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Presente Passado

As águas passadas,
Que levam sentido,
Fazem lembrança.
Lembrança de ti, de tudo,
Lembrança de alguém, de nada.
Tu escreves imagens,
Eu pinto palavras.
E tudo é presente.

Fado Luso

Uma luz nas trevas,
Sou eu...
Sou eu que luzo
Quando caminho.
Sou eu que permaneço
Angustiado e sozinho.
Sou o Fado,
O destino que é vizinho,
O destino que traço
Em cada gesto que carrego.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Afluente D'ouro

Em rio escrevo, as palavras,
As pedras vivas.
Que se encontram tanto a Norte
Como a Sul.
Te envio este conforto, ...
Estas tudo, estas nada;
Em que a vida é um rio;
Em que nada, nada junto à ponte,
Que vive o seu tempo;
Em que sou um afluente do ouro,
Que nasce em terras vizinhas.
É esta a vida, a quem motivos não faltam,
Motivos jorram. Motivos de amar.
Motivos de viver um afluente que é o
Tâmega!

Cidade de Gonçalo


Por Gonçalo possuída,
Cidade bela, Amarante,
Contra os franceses triunfante,
Acolhes bem, não és esquecida.
A tua ponte romana,
Sobre o Tâmega erguida,
As suas águas te dão vida,
Entre a paisagem serrana.

Em Montes Verdes

Em montes verdes te avisto,
Entre o azul do céu,
E o algures do resto.
Sinto grande lamento,
Em não te ter mais perto,
Tu destacada,
De entre os montes,
Eu empurrado,
No mar adentro,
Vejo a beleza,
Do que te quero...
Ah, o que eu gostava,
Mas o tempo não deixou,
Que mais horas aqui ficasse.
E as saudades,
Aqui te deixo...
E prometo voltar,
Quando menos esperares,
Venho como em surpresa.
Tu nunca vais esquecer
Minha presença,
Pois vai ficar recordada,
Vai ficar gravada,
No teu coração!

Sonho Desconhecido

Sei sem conhecer,
Que o desconhecido
Ao acaso aparece,
Para voltar a desvanecer.
Como um sonho,
Que não podes desvendar.
Porque te escapa tão facilmente,
Como que a dançar!

Esperar

Não sei se pelo que conto,
Ou se pelo que esqueço;
Se pelo que reparto,
Ou se pelo o que entendo.
Hoje esperam-me,
Onde nunca antes me esperaram.
Se calhar porque sou o que sou,
Ou porque dou o meu inteiro ser.
Mas eu não quero ser esperado!
Mas eu não quero ser esperado!

Obra Divinal

É com suor e com ardor,
Que se faz um poema.
Poema tão singelo como este,
Que sempre nos custa a polir.
Pode demorar dias ou meses,
Mas, quer um poeta
Que este saiba como ouro.
E quando atingida, a sua meta,
A construir as bases, recomeça,
De um outro poema.
Outra obra divinal!

Camões, o poeta

Camões, o poeta,
Deu sua vida,
Por sua obra predilecta,
Dos Portugueses,
A mais querida.
Muito tempo demorou,
A escrevê-la, com certeza,
Mas ninguém,
Por mais sábio que seja,
Consegue repetir sua proeza!

Tempo Conquistado

Mesmo a tempo,
Não quero perder mais horas,
Em trabalho, em preocupações ...
Hoje, apenas quero estar contigo.
Só temos uma vida,
E eu não quero desperdiçá-la.
Mas a vida continua
E eu continuo,
Sem conseguir viver sem ti!

Coração Infiel

Não vou deixar o coração falar,
Mesmo que venhas implorar.
Porque não vou voltar
Para te procurar,
Para te escutar…
Uma vez que a nossa relação,
Só nos fez matar,
O nosso sentimento mais fiel,
O verdadeiro amor!